segunda-feira, 27 de junho de 2011

Produtora de 'I Am Alive' anuncia game de horror 'Black Death'

Você já ouviu falar no I Am Alive? Aquele game de sobrevivência 'pós-terremoto' anunciado meses atrás, mas ainda sem data de lançamento? O promissor projeto, desenvolvido pela Darkworks e distribuído pela Ubisoft, coloca um sobrevivente – aos moldes de Disaster Report – em uma metrópole arrasada. Sua missão: construir um campo de refugiados para atrair a atenção do resgate, reunindo recursos e organizando tarefas para outros sobreviventes encontrados, durante sete longos dias.
Black Death (Foto: Divulgação)Black Death (Foto: Divulgação)
Embora a tensão seja alta, o título não é exatamente um game de horror. O jogo pode ter sido deixado em pausa devido ao recente terremoto no Japão – o que também adiou o ótimo MotorStorm Apocalypse. Talvez por causa disso, a Darkworks acabou revelando hoje seu próximo projeto (este, sim, um survival horror), o game de tiro-em-primeira-pessoa Black Death.
Em uma cidade no nordeste dos Estados Unidos, uma névoa negra transforma a população em violentos monstros que se espalham rapidamente, e cabe ao jogador, aparentemente imune à infestação, destruí-los e tentar sobreviver. A novidade, no entanto, é a abordagem de ataque aos monstros: é possível misturar diferente armas químicas, que podem ser usadas para matar ou curar os monstros.
Como todo bom shooter, armas convencionais também podem ser usadas para derrotar os inimigos, embora um ataque com uma arma de mão seja obrigatório para finalizar os infectados caídos. O jogo já possui um site oficial, mas não há maiores informações – nem uma data de lançamento – além do teaser, que pode ser assistido abaixo. Black Death será lançado para PlayStation 3, Xbox 360 e PCs.


BlackDeath from Darkworks S.A. on Vimeo.

Criador de Twisted Metal critica fã que fez reclamações racistas

O criador de Twisted Metal, David Jaffe, deus bastantes declarações polêmicas e respostas ácidas em sua conta de Twitter, ou mesmo em entrevistas quando tem chance, mas provavelmente todos concordariam com a sua reação recentemente: David respondeu pesadamente a um dito fã racista da série, que teria reclamado da adição de certas músicas no novo episódio, dizendo que eram "músicas de negros".
David Jaffe continua em sua cruzada por sangue (Foto: Reprodução)David Jaffe continua em sua cruzada por sangue (Foto: Reprodução)
Segundo o comentário original, o fã teria reclamado de maneira bem ofensiva e racista que a inclusão de músicas de rap, como a de Jay-Z, seriam apenas para o público afro-americano, e que a série precisava de heavy metal, como Metallica, Megadeth, Slayer e Anthrax. David Jaffe ficou horrorizado com o teor da afirmação, respondendo: "Uau! Eu estou tão chocado que um jogo que eu co-dirigi possa se conectar e se comunicar com um idiota tão ignorante".
E continuou: "Nós damos suporte a trilhas sonoras personalizadas, então, se você REALMENTE quer SUA MÚSICA para esse jogo, então nós damos suporte a isso. Eu nunca daria suporte a trilhas sonoras personalizadas em um jogo como God of War por exemplo, mas para Twisted Metal faz sentido. A trilha sonora que vai com o jogo é a que nós, do time, achamos que representa melhor a nossa visão, mas está tudo bem se você quiser ajustar com sua própria música".
"A música que eu e Scott selecionamos para o novo Twisted Metal vem do simples conceito do que se encaixa melhor na aura do jogo. Em nenhum momento nós pensamos 'temos que atrair os afro-americanos então vamos botar um pouco de rap'. Antes de mais nada, essa é uma suposição ignorante, já que os dias em que só afro-americanos ouviam rap acabaram com Krush Groove (se é que eles realmente existiram)", complementou Jaffe irritado.
"Quem diabos paga US$ 60 por um jogo porque tem a trilha sonora que eles gostam, afinal?", encerrou ele.
Via Eurogamer.

Progresso em Resident Evil Mercenaries 3D não pode ser apagado

Um usuário do fórum NeoGAF divulgou uma interessante novidade a respeito de Resident Evil: The Mercenaries 3D, game do Nintendo 3DS que chega nesta semana aos Estados Unidos. Aparentemente, o progresso salvo no cartucho não pode ser apagado ou recomeçado. Desta forma, quem iniciar um novo jogo não pode mais voltar atrás em suas decisões - ou até começar um novo progresso - a qualquer momento, algo muito comum nos games atuais.
Resident Evil: The Mercenaries 3D (Foto: Divulgação)Resident Evil: The Mercenaries 3D (Foto: Divulgação)
Na parte de trás do box do jogo é possível ver a mensagem “o game guarda dados automaticamente quando o jogador sai da tela de resultados”, após as fases. Além disso, “dados salvos neste software não podem ser deletados”.
De certa forma, isso prejudica usuários que pretendem adquirir o jogo de “segunda mão”, comprando-o de algum amigo ou em alguma loja que venda games usados. No Japão, por exemplo, o site Esuteru dá conta de que lojas que compram títulos de segunda mão estão oferecendo um retorno mínimo aos usuários, algo por volta de US$ 6 (aproximadamente R$ 9).
A Capcom, produtora do game, não se pronunciou sobre o caso. O mais provável é que esta seja uma das armas da companhia contra o mercado de jogos usados. Não é novidade que empresas de games contrariem esta prática, já que elas não obtêm qualquer lucro na prática de vendas de segunda mão.

Resident Evil: The Mercenaries 3D chega nesta terça-feira (28), como título exclusivo do Nintendo 3DS. O game já foi lançado no Japão e apresenta uma experiência onde o jogador passa por arenas de combate, enfrentando inimigos e outros jogadores online, com desafios de tempo e embates entre players. Este Resident Evil em particular não apresenta uma história, e mas possui uma vasta gama de personagem a serem escolhidos, entre carinhas conhecidas, de vários jogos da série de horror da Capcom, e outros heróis e vilões mais novatos.
O game vem ainda com uma demonstração gratuita de Resident Evil: Revelations, também para o Nintendo 3DS, inclusa no cartucho. Este segundo jogo chega apenas em 2012.

Corte Suprema derruba veto sobre jogos violentos na Califórnia

A Corte Suprema dos Estados Unidos chegou hoje a um veredito sobre o caso Brown vs. The Entertainment Merchants Association (EMA), com sete dos nove juízes votando por derrubar a lei que bania a venda de jogos considerados violentos para menores.
Corte Suprema derruba veto sobre jogos violentos na Califórnia (Foto: Divulgação)Corte Suprema derruba veto sobre jogos violentos na Califórnia (Foto: Divulgação)
Com a mesma decisão que os tribunais anteriores, onde o distrito da Califórnia veio apelando sobre a derrubada da lei, a Corte Suprema também a julgou inconstitucional por censurar seu conteúdo com base em princípios que acabam por ferir a liberdade de expressão, garantida pela Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos.
Nas palavras da Corte: "Como os livros, peças e filmes protegidos que os precedem, videogames comunicam ideias - e até mensagens sociais - através de mecânicas literárias familiares (como personagens, diálogos, enredo e música) e através de características distintas para o meio (como interação do jogador com o mundo virtual). Isso é suficiente para conferir proteção pela Primeira Emenda. Sob a nossa constituição, 'julgamentos estéticos e morais sobre arte e literatura... são para o indivíduo fazer, não para o governo decretar, mesmo com o mandato ou aprovação da maioria' ".
Os dois votos contrários, dos juízes Thomas e Breyer, afirmavam: "As práticas e crenças da geração fundadora estabelecem que "a liberdade de expressão", como originalmente compreendida, não inclui o direito de discursar para menores (ou um direito de menores de acessar discurso) sem passar pelos pais ou guardiões do menor. Eu atestaria que a lei em questão não é inconstitucional sob a Primeira Emenda, e a reverteria e a reenviaria para mais procedimentos".

Ninguém é a favor de que jogadores jovens tenham acesso a produtos inadequados para eles. O problema da lei é que "jogos violentos" é um termo generalizado demais, que acabava por afetar qualquer tipo de violência, colocando fora do alcance de jogadores menores de idade até mesmo jogos com classificação dada pela ESRB, órgão que classifica a faixa etária dos jogos, como "Adolescente", que tem algum nível de violência, mas não excessivo.
Esta vitória é bem maior do que apenas a derrubada dessa lei, mas também abre um precedente para o reconhecimento dos jogos de videogame como protegidos pela Primeira Emenda, garantindo a eles o direito à Liberdade de Expressão.
Via Joystiq.

Microsoft não acredita em sucesso do Vita e do 3DS

Existem poucas áreas da indústria de games onde recaiam tantas dúvidas quanto a dos portáteis. Em meio a mudança de geração de consoles, e com os celulares e tablets ganhando tanta força, apostar hoje no sucesso do 3DS ou do Playstation Vita, apesar de serem muitos promissores, é algo arriscado. E há quem acredite que talvez, tanto a Nintendo quanto a Sony estejam com aparelhos natimortos em mãos.
O principal motivo para que essas pessoas pensem desta maneira não estaria na qualidade destes videogames ou de seus jogos, mas no preço irrisório praticado nas lojas dos dispositivos que usam iOS e Android. E mesmo com os jogadores mais tradicionais guardando um certo receio em relação a esses títulos, é inegável dizer que os jogos estão se mostrando produtos altamente rentáveis.
Playstation Vita (Foto: Divulgação)Playstation Vita (Foto: Divulgação)
Mesmo sem fazer parte desta briga, Dennis Durkin, um dos principais responsáveis pela marca XBox, reforçou a ideia de que a Microsoft não pretende lançar um portátil, e afirmou que o futuro para esses aparelhos deverá ser bastante complicado.
"Não tenho certeza se gostaria de lançar um portátil no mercado neste momento. Penso no DS: se olhar para o 3DS, certamente perante a expectativa que essas pessoas tinham, ele não está sendo bem sucedido como elas imaginavam. Então tratamos de um mercado muito competitivo e com muitas mudanças acontecendo. Por isso, não sei se é uma boa ideia", disse Durkin.
"Você só tem um certo número de apostas para fazer quando é uma companhia, e precisa decidir aonde colocará suas fichas - e não sei se este seria um lugar onde colocaria as minhas", encerrou.
Durkin aproveitou a oportunidade para defender seu produto, declarando que estão muito empolgados com a XBox Live, o Kinect, e com a oferta de entretenimento que entregarão através do XBox 360, o que ele acredita ser a maior diferenciação em relação à concorrência.

Team Fortress 2 grátis bate recorde e derruba Counter-Strike da lista de mais jogados

Depois de uma decisão não muito surpreendente da Valve em tornar o jogo Team Fortress 2 totalmente gratuito (afinal de contas, o jogo tinha vários descontos a preços super baixos), o shooter com gráficos cartunescos atingiu uma conquista até então inimaginável entre os fãs do gênero: conseguir bater o famoso Counter-Strike da lista de mais jogados.
Team Fortress 2 é o título mais jogado do Steam, vencendo Counter-Strike após se tornar grátis (Foto: Divulgação)Team Fortress 2 é o título mais jogado do Steam, vencendo Counter-Strike após se tornar grátis (Foto: Divulgação)
Dentre os jogos mais jogados no Steam, Counter-Strike e sua versão mais nova, Counter-Strike: Source, sempre mantiveram a liderança, mas a situação mudou a partir do momento que Team Fortress 2 se tornou um jogo Free-to-play. É notório que o título já possuía uma enorme base de jogadores, mas com o tempo novos elementos foram adicionados - dentre eles a loja de itens dentro do jogo, que agora é a principal fonte de renda do título.
Com essas mudanças drásticas na jogabilidade, o jogo se transformou mais em um MMO, e, assim, angariou milhares de novos jogadores. O pico de jogadores conectados simultaneamente em Team Fortress 2 registrado no dia 27 de junho foi de 97.917 jogadores. Para terem uma ideia, o ex-líder Counter-Strike esteve na segunda posição, com 65.420 jogadores, seguido do CS: Source, com 55.351 jogadores ativos ao mesmo tempo nos servidores.
Do jeito que a Valve esperava, essa mudança foi a maior já feita em Team Fortress 2 desde o lançamento do jogo, onde todas as nove classes receberam novas armas e itens. E parece que o sucesso foi absoluto, mesmo com boa parte dos jogadores mais antigos reclamado das novidades.

"Sonic era o Call of Duty da sua época", diz Sega

Com o aniversário de 20 anos do ouriço azul mascote da Sega, pode-se dizer que Sonic está um pouco metido com toda a atenção que está recebendo. O mais recente comentário da empresa coloca o personagem no mesmo nível da série de maior sucesso da atualidade, dizendo: "Sonic era o Call of Duty da sua época".
Sonic era o Call of Duty da sua época (Foto: Reprodução)Sonic era o Call of Duty da sua época (Foto: Reprodução)
As palavras vieram de Mike Hayes, chefe executivo da Sega no ocidente, enquanto dava uma entrevista para o jornal britânico Metro, onde comentou exatamente: "Quando Sonic foi lançado 20 anos atrás, ele era o Call of Duty da sua época. Era o que o jogador descolado estava jogando. Ele era rápido, ele era anárquico, ele era irreverente, ele era diferente"
E continuou falando dos jogadores de hoje em dia: "Não há dúvida que o jogador hardcore moderno esteja procurando por uma grande dose de realismo em termos de gráficos, a performance e o tema, que é o porquê dos jogos de guerra, em particular, estarem muito, muito bem"
"Mas Mario e Sonic são quase tão grandes e proporcionais a Call of Duty. Eles só estão espalhados por mais jogos ou, no caso de Mario, restritos a um ou dois formatos", encerrou ele.
É curioso de se imaginar que um jogador de 20 anos, a idade de Sonic, naquela época, jogaria os títulos do mascote, mas que hoje em dia este mesmo público buscaria algo mais próximo de Call of Duty, enquanto jogos com personagens caricatos como Mario e Sonic são atribuídos aos jogadores mais jovens.